Confira como anda o RENDIMENTO das suas APLICAÇÕES: será que dá pra RENDER MAIS?

É natural que quem realiza aplicações queira saber como anda os seus investimentos. Aqui mostramos como fazer e se há espaço pra mais ganhos.

Caso você já tenha feito seus investigamentos e realizado aplicações, é totalmente normal que você monitore os resultados. Afinal, você quer garantir que aplicou seus ganhos em algo que vai gerar lucro. E estando devidamente atualizado quanto às suas aplicações, você terá total noção de que se está no caminho certo, e se há espaço para melhorar ainda mais esses investimentos. Afinal, será que o que está rendendo, pode render ainda mais? Vamos descobrir aqui.

Analise bem a rentabilidade

Antes de mais nada, é necessário compreender o contexto econômico e a influência da inflação. A rentabilidade de seus investimentos em determinado ano depende de fatores externos. Por exemplo, momentos de queda na bolsa de valores ou Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) podem ocorrer devido ao contexto econômico, mas isso não significa que o investimento seja necessariamente ruim.

É importante não focar apenas na rentabilidade absoluta, sem considerar a rentabilidade real, ou seja, o quanto sua carteira de investimentos rendeu acima da inflação. É fundamental realizar esse cálculo. Descubra o quanto sua carteira rendeu e subtraia a taxa de inflação do período.

Por exemplo, se sua carteira teve uma rentabilidade de 6,5% no ano, mas a inflação foi de 4%, sua rentabilidade real aproximada foi de 2,5%. Segundo especialistas, uma referência básica é alcançar uma rentabilidade de pelo menos 4% acima da inflação em um ano ou nos últimos 12 meses.

Faça comparações a longo prazo

Investimentos mais voláteis, como ações ou certos fundos, tendem a apresentar variações mais bruscas, podendo subir ou cair significativamente em um curto período de tempo. Por outro lado, investimentos mais conservadores, como na renda fixa, apresentam variações menores.

Por essa razão, é importante analisar o rendimento de seus investimentos em um período mais longo. Não adianta entrar em desespero se você tiver prejuízos em uma semana ou mês específico. Se você possui uma carteira de investimentos mais conservadora, com menos volatilidade, é possível realizar uma análise em períodos mais curtos, como dois ou três anos.

No entanto, se sua carteira é mais agressiva, é necessário realizar uma análise em períodos mais longos, como oito, nove ou dez anos.

O projeto investido está de acordo com a sua carteira?

Em alguns momentos, pode ser necessário reavaliar sua estratégia e ajustar os ativos de acordo. Dependendo em aonde você está direcionando os seus investimentos, é importante repensar sua estratégia antes de realizar movimentações em seus investimentos.

Por exemplo, se seu objetivo inicial era investir para adquirir um imóvel em três anos, mas agora você mudou de ideia e deseja direcionar o dinheiro para a aposentadoria. Ou talvez você percebeu que seu perfil de investidor mudou e agora deseja alocar mais recursos na bolsa de valores ou em fundos, e menos na renda fixa.

Com essas possibilidades de mudanças em mente, como saber com que frequência você deve mudar sua estratégia? Bom, talvez nunca saibamos de fato. Segundo especialistas, a nossa carteira de investimentos é mais estável do que muitas pessoas acreditam. Ela está relacionada aos nossos projetos pessoais e ao tipo de investidor que somos, mais do que ao ciclo econômico.

Em outras palavras, não adianta seguir tendências de investimentos da moda ou vender todas as suas ações apenas por causa de uma crise momentânea. É importante focar no que realmente importa para você no longo prazo e manter uma estratégia consistente e alinhada aos seus objetivos financeiros.

Olhe os ativos de forma individual

Se você possui um fundo de renda fixa que investe em títulos atrelados ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário) ou à taxa Selic, por exemplo, é importante que esse fundo apresente um rendimento próximo a essas métricas. Não faz sentido comparar a rentabilidade desse fundo com o índice Ibovespa, por exemplo. Antes de tomar qualquer decisão, é necessário compreender a estratégia desse fundo e buscar as métricas e prazos adequados.

Portanto, se seu fundo de renda fixa apresentar um rendimento abaixo da métrica de referência, é válido considerar a possibilidade de trocar por uma opção mais atrativa. É fundamental avaliar o desempenho do fundo em relação à sua estratégia e às métricas que o regem para tomar uma decisão embasada.

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