Queda de PREÇOS dos ALIMENTOS impacta na INFLAÇÃO: entenda

Os alimentos estão mais baratos, e isso está afetando a inflação e o comportamento dos consumidores.

Os consumidores estão começando a perceber a queda da inflação, com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) indicando uma provável deflação em junho. Essa redução nos índices de inflação está levando os consumidores a retomarem a compra de itens que haviam sido deixados de lado recentemente, além de aumentarem as compras de produtos que tiveram sua demanda diminuída devido ao aumento dos preços.

Consequência positivas

Essa mudança no comportamento dos consumidores reflete a melhoria das condições econômicas, uma vez que a redução da inflação proporciona um alívio no bolso dos consumidores. Com preços mais estáveis e até mesmo em queda, as pessoas se sentem encorajadas a adquirir novamente os produtos que antes estavam fora de seu alcance devido aos altos preços.

Além disso, a queda da inflação também faz com que os consumidores aproveitem para comprar produtos cuja demanda havia sido afetada pelo aumento dos preços. Com preços mais acessíveis, esses produtos se tornam mais atrativos, estimulando as compras e impulsionando a economia.

Essa mudança no comportamento de compra dos consumidores é um sinal positivo para a recuperação econômica do país. À medida que a inflação continua a diminuir e os preços se tornam mais estáveis, espera-se que o poder de compra dos consumidores aumente, impulsionando o consumo e contribuindo para o crescimento econômico.

No entanto, é importante observar que o cenário econômico ainda requer cautela, pois há outros fatores que podem impactar a inflação, como a volatilidade dos preços internacionais das commodities e os efeitos da política monetária. Ainda assim, a queda da inflação traz um alívio para os consumidores e cria um ambiente mais favorável para a retomada das atividades econômicas.

A desaceleração deve continuar

A desaceleração nos preços pode ser atribuída a diversos fatores, como a queda nos preços das commodities, a redução no valor dos combustíveis e a baixa na cotação do dólar. Esses elementos, somados à política de juros altos, têm contribuído para a estabilização e até mesmo a diminuição dos preços, segundo a análise de economistas.

Um dos fatores que influenciaram essa situação foi o cenário global em 2022, quando ocorreu a guerra entre Rússia e Ucrânia. Esse conflito causou uma imediata contração na oferta global, o que levou os preços a atingirem níveis elevados. No entanto, neste ano, a normalização da oferta global, juntamente com a desaceleração das economias em decorrência dos juros altos, permitiu a redução dos preços do petróleo e das commodities, refletindo-se também na queda dos preços no Brasil.

A queda nos preços das commodities, que incluem produtos como minério de ferro, soja e café, é resultado da maior disponibilidade desses recursos no mercado internacional. Além disso, a redução no valor dos combustíveis, como o petróleo, tem sido influenciada pela menor demanda global e pela competição entre os países produtores. A baixa na cotação do dólar também contribui para a desaceleração dos preços, uma vez que influencia o custo de importação e afeta diretamente os preços dos produtos no mercado interno.

A política de juros altos adotada pelo Banco Central tem um papel fundamental nesse cenário, pois busca controlar a inflação e estabilizar a economia. Os juros elevados têm impacto na redução da demanda por crédito e no estímulo à poupança, contribuindo para a desaceleração dos preços.

É importante ressaltar que essa desaceleração nos preços é um cenário favorável para os consumidores e para a retomada

O que deve acontecer a partir daí?

Economistas preveem uma contínua tendência de queda na inflação até o final do ano. Os preços estão estáveis, com oscilações menores, o que contribui para a redução da inflação. A safra recorde de soja e outros grãos também tem impacto na queda dos preços, como no caso do óleo de soja. Para o próximo mês, espera-se que o controle da inflação na capital continue, especialmente devido à redução da tarifa de transporte público em Belo Horizonte. Em junho, na região metropolitana de BH, a taxa de inflação foi de 0,35%, comparada a 0,44% em maio.

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