Governo lança FILME para combater GOLPES contra a população: entenda

Um recente documentário produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC) expõe relatos de indivíduos que foram alvo de delitos no ambiente virtual.

A luta contra o cybercrime é constante. Os crimes cibernéticos aumentam a cada dia, uma vez que a sociedade está cada vez mais mergulhada no mundo virtual. Porém, mesmo com os diversos alertas, ainda existem pessoas desinformadas e continuam caindo em golpes. Pensando nisso, um minidocumentário foi produzido visando ajudar as pessoas a ter mais conhecimento sobre a existência dos golpes online e suas repercussões.

Imagem: Divulgação/Freepik

Do que se trata o documentário?

Neste último domingo (23), a Superintendência de Comunicação Digital e Mídias Sociais da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) lançou o minidocumentário intitulado ‘Justiça no Digital’, disponibilizado no canal da TV Brasil no YouTube. Elaborada pela equipe da superintendência, a produção aborda narrativas de indivíduos cujas vidas foram profundamente afetadas por acontecimentos relacionados a fake news, discurso de ódio, cyberbullying e à ausência de uma internet mais segura.

Dentre os relatos, destaca-se a história de Fabiane Maria de Jesus, uma mãe e dona de casa, que em 2014 morreu após ser vítima de linchamento virtual em decorrência de notícias falsas e mensagens de ódio disseminadas pela internet.

O minidocumentário também conta a história de outros indivíduos que foram vítimas de crimes digitais. Entre eles, há um homem que foi chantageado com fotos íntimas, uma mulher que foi assediada sexualmente online e um jovem que foi vítima de cyberbullying.

“Justiça no Digital” é um alerta sobre os perigos da internet e a necessidade de uma internet mais segura. A produção também destaca a importância da educação digital e da conscientização sobre os riscos do uso da internet.

O público não costuma checar as informações que acessa

Mais da metade dos usuários de internet no Brasil (62%) utilizam exclusivamente o celular como meio de acesso à rede. Esse grupo representa cerca de 92 milhões de pessoas, tendo uma conexão com a internet bem limitada, segundo os especialistas. Essas informações foram reveladas por meio da pesquisa “TIC Domicílios 2022”, lançada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) nesta terça-feira (16).

A pesquisa atualizada destaca que o uso exclusivo da internet pelo telefone celular é mais predominante entre mulheres (64%), pessoas de etnias pretas (63%) e pardas (67%), bem como entre aqueles que pertencem às classes sociais D e E (84%). O total indicado é que são 149 milhões de usuários de internet. Desse total 42 milhões são pessoas que são usuários diários ou quase diários, e 7 milhões têm frequências de uso menores. Além disso estima-se que 36 milhões de pessoas ainda não possuem acesso à internet.

A pesquisa “TIC Domicílios” é realizada por meio de uma amostragem presencial com 20.688 indivíduos a partir de 10 anos de idade, em 23.292 domicílios em todo o país. A coleta de dados ocorreu no período de junho a outubro de 2022, sendo conduzida pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br).

Um ponto inédito desta edição foi a investigação das habilidades digitais dos usuários de internet, independentemente do dispositivo utilizado para acessar a rede. Anteriormente, a pesquisa focava apenas nas habilidades das pessoas que utilizavam computador.

Fabio Storino, coordenador da pesquisa e analista de informações do Cetic.br e NIC.br, avalia que, de modo geral, os resultados das habilidades digitais investigadas pela pesquisa “TIC Domicílios” foram melhores entre os usuários de internet que acessam a rede por múltiplos dispositivos do que entre aqueles que utilizam exclusivamente o telefone celular.

Situação semelhante foi observada quando os entrevistados foram questionados sobre a adoção de medidas de segurança, como o uso de senhas fortes ou verificação em duas etapas, para proteger seus dispositivos e contas. Foi estimado que só 33% desses usuários que usam a internet pelo celular realmente tomam as precauções necessárias. Os demais 69% usam mais de um dispositivo.

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