Conheça o programa do Governo que deve criar mais de 300 mil EMPREGOS

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O programa “Gás para Empregar”, cujo lançamento ainda não possui uma data prevista, tem a expectativa de atrair investimentos privados no valor expressivo de R$ 94,6 bilhões.

Segundo informações do governo federal, o Ministério de Minas e Energia está desenvolvendo o programa denominado “Gás para Empregar” com o objetivo de criar aproximadamente 342 mil novos empregos diretos. Essa iniciativa tem como propósito otimizar a utilização do gás natural produzido no país e contará com a participação de empresas privadas que planejam investir até R$ 94,6 bilhões nessa empreitada.

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Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / nossobanco.digital

Sobre o projeto

Trata-se de uma iniciativa idealizada pelo governo brasileiro para aumentar a competitividade do setor de gás natural. Eles pretendem fazer isso por investimentos privados e incentivo a industrialização através do gás produzido no Brasil. O objetivo disso é tentar gerar empregos e renda através desse incentivo.

Dentre as previsões do programa, estão as seguintes medidas:

  • Redução de impostos para a produção e o consumo de gás natural;
  • Investimentos em infraestrutura para o transporte e a distribuição de gás natural;
  • Incentivo à pesquisa e desenvolvimento em tecnologias relacionadas ao gás natural;
  • Promoção de parcerias entre empresas brasileiras e estrangeiras para o desenvolvimento de projetos no setor de gás natural.

O “Gás para Empregar” é um programa ambicioso com o potencial de transformar o setor de gás natural no Brasil. Se o programa for bem-sucedido, ele poderá criar empregos, aumentar a renda e contribuir para o desenvolvimento econômico do país.

O lançamento do projeto ainda não foi agendado e poderá ser formalizado por meio de medida provisória ou projeto de lei. O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, enfatizou que, desde que seja uma ação do Executivo, ela será resultado de colaboração de diversas partes, mantendo um diálogo constante, considerando que o tema é de natureza extremamente abrangente e interdisciplinar.

O governo brasileiro planeja realizar investimentos em várias áreas estratégicas, incluindo unidades de fertilizantes nitrogenados, produtos petroquímicos, processamento de gás, bem como em rotas de escoamento e gasodutos de transporte. Essa iniciativa tem como principal meta diminuir a dependência do Brasil em relação aos insumos importados e, ao mesmo tempo, fortalecer as cadeias produtivas nacionais, especialmente a do agronegócio. O foco é impulsionar o desenvolvimento econômico interno e garantir maior autonomia e sustentabilidade para o país.

O MME (Ministério de Minas e Energia) também espera aumentar a oferta de gás natural da União no mercado doméstico e incrementar o retorno social e econômico da produção nacional do insumo.

A proposta continua em fase de discussão, mas tem o potencial de transformar o setor de gás natural no Brasil.

Quem fará parte desse projeto

O Ministério de Minas e Energia irá liderar o primeiro encontro do grupo de trabalho que tem como objetivo definir as diretrizes do programa. Essa reunião está agendada para segunda-feira, 24 de julho. A equipe é composta por representantes de 13 órgãos, incluindo nove ministérios, que desempenharão um papel fundamental no processo.

A lista de órgãos envolvidos no grupo inclui: a Casa Civil, o Ministério da Fazenda, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o Ministério da Agricultura e Pecuária, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, o Ministério do Planejamento e Orçamento, o Ministério de Portos e Aeroportos, o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, além do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a Empresa de Pesquisa Energética e a Pré-Sal Petróleo.

A expectativa é que o grupo trabalhe por um período de 120 dias, com a possibilidade de prorrogação por mais um período igual. O programa “Gás para Empregar” foi estabelecido por meio de uma resolução em março deste ano e recebeu aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em maio.

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