PORTUGAL tem empregos para MÉDICOS BRASILEIROS: salários de 15 mil reais!

As oportunidades para médicos brasileiros em Portugal têm sido cada vez mais atrativas, com a possibilidade de aplicar seus conhecimentos em um sistema de saúde bem estruturado.

A profissão médica é uma das mais nobres e fundamentais para a sociedade, pois os médicos desempenham um papel vital ao cuidar da saúde e bem-estar das pessoas. Com anos de estudo, dedicação e empenho, esses profissionais adquirem um vasto conhecimento em medicina e se tornam essenciais em diversos cenários. Além disso, atualmente, médicos brasileiros têm a oportunidade de expandir suas carreiras além das fronteiras do Brasil, encontrando um horizonte promissor em Portugal.

Abraçando novas fronteiras da medicina: Explorando oportunidades em Portugal. Fonte: Freepik

Programa em Portugal abre portas para médicos brasileiros

O governo de Portugal lançou uma ação para recrutar médicos brasileiros, visando preenchimento de vagas nos centros de saúde do país, no âmbito do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Nesse sentido, o programa oferece um salário atrativo de 2.863 euros, equivalente a R$ 15 mil, além de um auxílio-refeição diário de 6 euros (R$ 32).

Além dos benefícios financeiros, os médicos selecionados terão acomodação providenciada pelo governo da região onde serão alocados, tornando a oferta ainda mais vantajosa para os profissionais interessados em trabalhar em Portugal.

Essa iniciativa representa uma oportunidade única para médicos brasileiros que desejam expandir suas carreiras no exterior e contribuir para o sistema de saúde de Portugal. Com a oferta de um salário competitivo e benefícios adicionais como auxílio-refeição e moradia, o programa se mostra como uma proposta atraente para os profissionais da área médica que buscam novos desafios e experiências em um país europeu com um sistema de saúde consolidado.

Dessa forma, a parceria entre o governo português e a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) visa suprir a demanda por médicos em diferentes regiões do país, proporcionando oportunidades de trabalho e desenvolvimento profissional para os profissionais brasileiros interessados em fazer parte desse projeto de intercâmbio médico.

Portugueses estão insatisfeitos com a decisão do governo

A iniciativa do governo português de recrutar médicos brasileiros para trabalhar nos centros de saúde do país tem causado insatisfação entre os portugueses. Jorge Roque da Cunha, secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos (SIM), questionou a decisão, perguntando por que o governo não oferece as mesmas condições para os profissionais formados em Portugal.

Segundo ele, o governo deveria focar em atrair médicos portugueses para o Serviço Nacional de Saúde (SNS) em vez de contratar estrangeiros. Joana Bordalo, presidente da Federação Nacional dos Médicos (FNAM), também expressou sua preocupação com a medida, considerando-a um desrespeito para com os profissionais formados em Portugal.

Nesse sentido, para ela, o problema não está na falta de médicos em geral, mas sim na falta de médicos disponíveis para atuar no SNS. Essa insatisfação levanta questões sobre como o governo está abordando a carência de médicos no país e destaca a necessidade de priorizar os profissionais locais na busca por soluções para a área da saúde em Portugal.

Decreto-lei ainda segue para ser aprovado

Embora o recrutamento de médicos brasileiros já esteja sendo divulgado no Brasil, ainda não foi aprovado o decreto-lei que prevê um regime excepcional para o reconhecimento automático de graus acadêmicos para estrangeiros, o qual foi aprovado no início de julho em Portugal.

Segundo o governo português, a alta taxa de aposentadorias agrava a escassez de médicos de família no país. Além disso, parte dos novos especialistas portugueses em medicina geral e familiar opta por não ocupar vagas disponíveis em regiões mais carentes, contribuindo para o problema. Essa situação destaca a urgência de medidas para atrair profissionais qualificados e preencher as vagas necessárias no sistema de saúde, especialmente nas áreas mais afetadas pela falta de médicos.

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