Golpes e fraudes no cartão durante o final do ano; como evitar
Atento ao cartão de crédito: descubra como se proteger de golpes com segurança na era da digitalização.
No mundo cada vez mais interligado em que vivemos, a digitalização parece ser o caminho inevitável. Com a crescente popularidade das máquinas de cartões de crédito, a praticidade tornou-se a elegante tudo na nova era. No entanto é preciso estarmos alerta.
Avanço da tecnologia
Vejamos as táticas de golpes com a utilização de cartões de crédito e as ações necessárias para se manter seguro. Com as máquinas de cartão de crédito, despedir-se das notas de papel e ingressar na era digital foi uma mudança bem-vinda.
Opções de parcelamento e a liberdade de não ter dinheiro vivo são atrativos notáveis deste avanço tecnológico. No entanto, existe um aspecto bastante alarmante que requer nossa atenção cuidadosa: a possibilidade alarmante de ser vítima de fraudes.
Os maiores golpes relacionados a máquinas de cartão
Segundo Renato Cunha, especialista em meios de pagamento, as fraudes mais comuns estão ligadas à manipulação indevida do software do dispositivo para coletar senhas de vítimas e lançar valores mais altos do que a venda original.
Além disso, a troca de máquinas por fraudadores em momento de distração do operador do caixa, e até entregadores que carregam uma máquina de cartão alternativa para desviar vendas próprias dos estabelecimentos.
Proteção e prevenção: evolução nos métodos de pagamento
Afinal, o que podemos fazer para combater esse tipo de crimes? Cunha explica que as melhorias nos métodos de pagamento servem para garantir a segurança dos envolvidos. A ideia é tornar os pagamentos mais práticos, ágeis e também rastreáveis.
Todas as transações digitais são enviadas para a Câmara Interbancária de Pagamentos (CIP) e também para a Receita Federal. Com o aumento no uso dessas tecnologias, as fraudes tendem a diminuir.
Responsabilidades legais e proteção ao consumidor
Victor Dutra, advogado e especialista em Direito Empresarial, alerta que casos de golpes como a clonagem de cartão estão relacionados ao direito do consumidor. Ele reforça que o banco ou a empresa que lucra com o consumidor deve prover toda a segurança jurídica necessária, e em caso de clonagem, o consumidor deve procurar seus direitos junto a instituição financeira e, caso necessário, o Procon.
O cenário fica complicado quando o cartão é físico e a operação foi autorizada com a digitação da senha, pois, nesses casos, o banco entende que a segurança foi violada pelo próprio consumidor.
O futuro da segurança nos pagamentos digitais
A Polícia Civil foi procurada para fornecer dados sobre o número de ocorrências de fraudes em máquinas e cartões clonados, mas a informação ainda não está disponível. Até lá, nosso papel é nos manter atualizados e atentos às mudanças.
A nova era digital promove facilidade, mas também desafia a nossa segurança. Conhecimento e consciência são as melhores armas que temos para enfrentar e prevenir estes golpes.