Dá para GANHAR DINHEIRO com o DREX? Como funciona a NOVA MOEDA DO BRASIL?

Moeda digital oficial do Brasil, essa solução fundamentada na tecnologia blockchain visa simplificar e acelerar as transações conduzidas por instituições financeiras brasileiras.

O Real, moeda oficial do Brasil, tem uma longa história como meio de troca e unidade de conta no país. Emitido pelo Banco Central, o Real é uma representação física do valor que sustenta a economia brasileira há anos. No entanto, em sintonia com a era digital e a evolução tecnológica, as moedas digitais emergem como uma alternativa inovadora. Baseadas em tecnologias como blockchain, oferecem novas formas de efetuar transações e armazenar valor de maneira eletrônica.

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil.

O lançamento da moeda digital brasileira

Na semana passada, o Banco Central revelou o lançamento oficial da moeda digital do Brasil, previamente denominada real digital e agora chamada de Drex. Conforme a instituição, essa iniciativa visa acelerar, simplificar e reduzir os custos das transações comerciais e financeiras.

Com o anúncio dessa nova moeda, surgiu a expectativa de que ela poderia desencadear oportunidades de acumulação de riqueza para os cidadãos brasileiros, semelhante ao que ocorre com as transações envolvendo bitcoins. Especialistas explica que o Drex representa essencialmente a moeda nacional, porém na forma digital, em contraste com sua forma física.

Estamos diante de nosso próprio real, porém agora emitido digitalmente pelo Banco Central do Brasil. Os efeitos da introdução desta moeda digital prometem uma experiência aprimorada, segurança reforçada e maior eficiência nas transações e aquisições de produtos financeiros para os cidadãos brasileiros.

Rápida troca de ativos

A visão subjacente é que o Drex viabilize transferências imediatas de ativos financeiros, garantindo níveis superiores de segurança. Ao contrário do Pix, que se concentra na transferência instantânea de fundos, o Drex se destina a possibilitar a rápida troca de ativos. Em um cenário onde alguém deseje adquirir um ativo tokenizado específico, ela será utilizada para realizar o pagamento através da tecnologia de ponta blockchain.

É crucial notar que o Drex é uma moeda digital e não virtual. Em consequência disso, não exibe a mesma volatilidade presente em ativos que podem flutuar drasticamente em valor. O Drex mantém o mesmo valor do real, com 1 Drex equivalendo a R$ 1, portanto, não oferece potencial de ganhos ou perdas diretas, uma vez que é uma manifestação digital da moeda nacional já existente.

Moeda virtual e digital

É importante reforçar que o Drex se distingue das moedas virtuais, como o bitcoin, que operam em sistemas descentralizados. A principal disparidade é que as virtuais não possuem lastro em uma moeda oficial, mas em ativos virtuais, levando a níveis substanciais de volatilidade e riscos de liquidez, que podem resultar em ganhos ou perdas significativas para os detentores.

A moeda digital, por sua vez, é projetada para oferecer estabilidade, o que implica que a população não encontrará oportunidades de enriquecimento através dela. O Drex, funcionará como uma infraestrutura para arranjos de pagamento.

No entanto, embora possa não causar impacto imediato para o cidadão comum, seus benefícios deverão se manifestar no setor de serviços financeiros e bancários. Por essa razão, o próprio Banco Central compara o Drex ao Pix dos produtos financeiros, sinalizando seu papel crucial na transformação do cenário financeiro.

De acordo com especialistas, no futuro, é esperado que, graças à interoperabilidade facilitada pela tecnologia blockchain, o Drex possa fomentar a criação de novos produtos e soluções de pagamento programáveis por meio de smart contracts, contribuindo para negócios mais seguros e eficientes.

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