Fake News: boato sobre o PIX é desmentido pela CAIXA

Postagens nas redes sociais espalham mentiras sobre o Pix começar a ser cobrado. Saiba como não cair na fake news.

Notícias mentirosas, conhecidas como fakes news, ajudam na propagação da desinformação e da alienação. Muitas pessoas que acompanham esse tipo de notícia, acabam não acreditando na verdade e ficam imersas nas mentiras. O Pix já foi utilizado várias vezes como alvo deste tipo de informação, fazendo com que muitos não confiem nesta forma de pagamento.

A forma de pagar com Pix, sempre foi gratuita desde o surgimento desta modalidade. Porém, a Caixa anunciou que a partir do dia 19 de julho, uma taxa seria cobrada para empresas que usassem essa transação, mas logo a medida foi revogada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Uma fake news começou a ser espalhada, de que o valor de R$8 também seria cobrado para todas as outras pessoas.

Postagem enganosa

Um vídeo editado foi postado nas redes sociais, onde modificaram um trecho de uma reportagem da Jovem Pan. A postagem, da a entender que realmente os bancos vão cobrar R$8 pelas transações do Pix. A montagem começou a circular entre as pessoas e vários caíram na fake news e espalharam ela.

Após a notícia ganhar uma grande proporção, a Caixa emitiu uma nota informando que essa medida nunca foi discutida em reunião, então não teria como eles terem definido uma data para ela ser divulgada. A única informação que havia sido exposta para a população, era a taxa para empresa, grandes e pequenas.

Com a suspensão da taxa a ser cobrada para as empresas, o banco informou que essa paralisação seria essencial para que os empresários entendessem a ideia e começassem a se adequar. A Caixa aproveitou para esclarecer que esta iniciativa já estava sendo planejada desde o ano passado e estava em fase de adequação, até que foi suspensa.

Verdadeira notícia

O Pix é uma forma de pagamento rápida. Em poucos segundos, o dinheiro é transferido de uma conta para a outra e de graça. Na postagem verdadeira da notícia, era veiculado como seriam feitas as transações pagas para as empresas cobradas pela Caixa, que foram dividas em algumas modalidades.

Para transferir o dinheiro via Pix, a taxa é 0,89% do valor da operação, sendo o mínimo a ser pago R$1 e máximo de R$8,50. No caso de compra, o valor operacional é 0,89%, com cobrança entre R$1 e máximo de R$130. O Pix checkout vale 1,2% da operação, sendo o mínimo de R$ 1 e o máximo R$ 130.

A cobrança do Pix para empresas, surgiu em 2020, mas demorou três anos para finalmente ter o planejamento concluído. A ideia também foi pensada para operações tiverem finalidade comercial, aqueles que tiverem mais de 30 transações por mês, que recebem via QR Code dinâmico e de pessoa jurídica e quando ganham em conta bancária para fins comerciais.

Esta situação foi específica com a Caixa. Outros bancos, como Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Santander, já aplicam taxas para os clientes que tem empresa. Os valores podem variar desde um número fixo por operação ou até da porcentagem sobre um valor da transação.

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