Devo pagar INSS após os 50 anos de idade? ENTENDA OS MOTIVOS

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Em determinadas situações, pode ser vantajoso fazer contribuições para o INSS, mesmo que seja tardiamente.

O INSS, desempenha um papel fundamental no sistema de seguridade social do Brasil. Este órgão do governo tem como missão garantir a proteção social dos cidadãos brasileiros, oferecendo benefícios como aposentadoria, pensões por morte, auxílio-doença e muito mais. Com um alcance abrangente, o INSS aborda a seguridade social de milhões de brasileiros, proporcionando-lhes uma rede de segurança financeira que pode ser vital em momentos de necessidade.

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Imagem: Luis Lima Jr/Fotoarena

Tornando-se um contribuinte do INSS após os 50

Mesmo aqueles que nunca contribuíram com o INSS e desejam começar a fazê-lo mais tarde na vida podem encontrar vantagens significativas. Isso ocorre porque essa contribuição concede acesso a uma variedade de benefícios, não se limitando apenas à aposentadoria, sendo o desejo principal da maioria.

Há outros pagamentos que se tornam valiosos, especialmente à medida que a terceira idade se aproxima, por volta dos 60 anos. Por exemplo, ao efetuar contribuições para o INSS, mesmo após completar 50 anos, é possível garantir o acesso a benefícios por incapacidade, caso sejam necessários. Da mesma forma, isso permite assegurar assistência financeira para dependentes em caso de falecimento.

Um desses benefícios é o auxílio por incapacidade temporária. Uma das razões pelas quais vale a pena contribuir com o INSS após os 50 anos é a possibilidade de receber esse auxílio em caso de doenças ou enfermidades que impeçam o trabalho.

Para acessar esse benefício, o indivíduo precisa ter feito apenas 12 contribuições para a Previdência Social, proporcionando uma renda mensal enquanto ele realiza tratamentos médicos. Além disso, em determinados casos, a exigência de 12 meses de carência pode ser dispensada, dependendo da gravidade da doença que afeta o contribuinte.

Pensão por morte

Pagar o INSS após os 50 anos é vantajoso por outra razão significativa: a capacidade de proporcionar segurança financeira aos seus dependentes. Com 18 contribuições ao INSS, o contribuinte assegura que, em caso de seu falecimento, seus dependentes financeiros terão direito à pensão por morte.

Os beneficiários incluem, em ordem de preferência:

  • Cônjuge, companheiro e filhos com até 21 anos ou sem limite de idade em caso de deficiência incapacitante;
  • Pais;
  • Irmãos com até 21 anos ou sem limite de idade em caso de deficiência incapacitante.

Mesmo aqueles que não atingirem as 18 contribuições ainda têm direito à pensão, mas, nesse caso, ela é limitada a 4 parcelas. Portanto, iniciar os pagamentos quanto antes proporciona maiores garantias e faz valer a pena contribuir com o INSS após os 50 anos.

Tenho direito a algum benefício mesmo sem ter contribuído para o INSS?

Caso você nunca tenha realizado contribuições para o INSS, ainda é possível ter direito a um benefício específico. Contudo, esse direito é concedido somente após completar 65 anos, desde que sua renda familiar per capita mensal não ultrapasse 1/4 do valor do salário mínimo.

Esse benefício é conhecido como Benefício de Prestação Continuada e não requer que você tenha realizado contribuições prévias para o INSS. É importante observar, no entanto, que as regras que definem quem pode receber, são bastante restritas. Além disso, é relevante mencionar que esse benefício não inclui o pagamento do décimo terceiro salário e não é convertível em aposentadoria ou pensão por morte.

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