PIX causa TRANSTORNO no comércio: lojistas buscam SOLUÇÃO

Muitos lojistas adquiriram o Pix como uma das principais formas de pagamento. Veja como fugir de problemas.

O Pix é um sistema de pagamentos instantâneos que revolucionou a forma de realizar transações financeiras no Brasil. Ele vem sendo crescendo cada vez mais, pela praticidade e rapidez. No entanto, o Pix também tem sido motivo de transtorno para alguns lojistas, que agora buscam soluções para lidar com os desafios trazidos por essa nova forma de pagamento.

Uma das principais questões que surgiu assim que o meio de pagamento foi lançado, é a falta de controle sobre as transações. Ao contrário dos pagamentos com cartão de crédito ou débito, em que os estabelecimentos podem conferir as informações do cliente e aprovar ou recusar a transação, o Pix é um sistema rápido, que dificulta ver o recebimento. Porém, outro problema com ele está ocorrendo entre os comerciantes. Continue e a leitura e saiba como evitar transtorno.

Pix traz problemas para comerciantes (freepik/reprodução)

Problemas no pagamento

O Pix ganhou popularidade rapidamente e muitas pessoas passaram a usar como a principal forma fazer pagamentos. No entanto, uma das consequências inesperadas do aumento do uso dele é a escassez de troco em espécie para os comerciantes. Isso ocorre porque muitos consumidores estão optando por fazer pagamentos eletrônicos através do Pix, em vez de usar notas e moedas para pagar pelos produtos.

Os comerciantes dependem do troco em espécie para atender os clientes e garantir as próprias transações. Com a redução da demanda por dinheiro físico, eles enfrentam dificuldades para obter notas em quantidade suficiente para o troco. Isso pode ser mais problemático em estabelecimentos que lidam com transações de baixo valor, onde o troco em moedas é mais frequente.

Essa escassez de troco em espécie pode criar situações ruins, tanto para os comerciantes quanto para os clientes. Os vendedores podem ficar sem troco, levando a arredondar os valores para cima ou para baixo, o que pode desagradar alguns clientes. Por outro lado, aqueles que pagam em dinheiro podem enfrentar dificuldades para receber o troco correto ou até mesmo ficar sem ele.

Contornando a situação

Para minimizar o problemas, os bancos precisam se envolver na distribuição de dinheiro, para garantir um suprimento adequado de troco. De acordo com o Banco do Brasil, o ano de 2022 contabilizou a circulação de 7,158 milhões de cédulas e moedas. Um aumento considerável ao ano de 2021, que foi de 36,294 milhões.

Alguns comerciantes sempre estiveram relutantes em adotar totalmente o Pix, devido à preocupação com a falta de troco. Esse medo pode ser muito comum em estabelecimentos menores ou em áreas onde o acesso à infraestrutura bancária pode ser limitado, pois pode dificultar no recebimento online.

Mesmo com uma circulação boa de dinheiro no mercado, os varejistas também podem ajustar suas estratégias de atendimento ao cliente e incentivar o uso de pagamentos eletrônicos, já que boa parte das pessoas preferem desta forma e quase não andam com alguma quantia em espécie.

Fatores como a inflação, também têm contribuído para essa questão de falta de trocos, por isso é preciso repensar na situação. No entanto, é necessário encontrar soluções que equilibrem a conveniência dos pagamentos eletrônicos com a necessidade de disponibilidade de troco dos comerciantes. É preciso adotar medidas que melhorem a economia e não prejudique a população.

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