Vem aí MUDANÇA na maneira de PEGAR DINHEIRO EMPRESTADO no Brasil: será que VAI DAR CERTO?
Fazer empréstimo é uma atividade bastante popular entre os brasileiros. Saiba qual é a nova modalidade que vai gerar mais chances de pegar dinheiro emprestado.
Pegar dinheiro emprestado é uma prática financeira muito comum, onde uma pessoa obtém uma quantia específica de dinheiro de outra pessoa, instituição financeira ou organização. Ao fazer o empréstimo, o indivíduo deve devolver o valor emprestado dentro de um prazo acordado, com o acréscimo de juros ou taxas previamente estabelecidas. Pegar dinheiro emprestado implica em obrigações financeiras e compromissos de pagamento, para que ninguém saia prejudicado.
As razões para pegar dinheiro emprestado podem variar bastante. Pode ser para financiar um projeto pessoal, como a compra de uma casa ou um carro, para cobrir emergências financeiras inesperadas ou até para investir em um negócio. Existe uma nova modalidade no mercado que está oferecendo propostas de empréstimo, saiba qual é, a seguir.
Garantir dinheiro
Novas garantias de tomada de empréstimos no Brasil foram aprovadas pela Comissão de Assuntos Econômicos, do Senado Federal. Dentro das novas modalidades de dinheiro emprestado, estão planos de previdência complementar aberta, Fundos de Aposentadoria Programada Individual, (Fapi), títulos de capitalização e seguro de pessoas. A nova medida foi encaminhada para o Plenário, e se for aprovada, vai para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Pessoas que não possuem nenhum imóvel ou outro bem como garantia de empréstimos, podem utilizar essa nova modalidade para terem acesso a crédito, segundo governo. A proposta pretende evitar que os brasileiros usem recursos do plano de previdência de forma desfavorável e acabem gastando o dinheiro para uma forma emergencial, como ocorre em empréstimos.
De acordo com Alexandre Teixeira, CEO da pensiiontech uFund, foi realizado um estudo para saber se esses tipos de empréstimos vão gerar mais juros para os cidadãos. Foi comprovado que a taxa de juros cobrada nestes financiamentos vão ser mais baixas do que em outras modalidades de crédito, como no INSS ou em instituições privadas. As pessoas que possuem fundos de pensão já conseguem realizar empréstimos com taxas menores, essa nova proposta vai beneficiar a previdência privada aberta.
A previsão é que essa nova modalidade tenha uma faixa anual entre 15% a 20% de taxa de juros. O que seria bem melhor do que financiamentos de veículos, que possuem uma taxa de 26% ao ano, ou de empréstimos no setor privado, que podem chegar aos juros de 36,9% ao ano e no setor púbico, 20,6%. Quem usar esta garantia, não vão poder retirar o dinheiro do destinado à previdência para quitar as dívidas. Tudo vai variar de acordo com cada administração dos planos da previdência.
Atenção a previdência
É preciso estabelecer mecanismos que garantam a educação financeira dos tomadores de empréstimo. A previdência privada é um instrumento de longo prazo, e utilizar como garantia de empréstimo pode afetar o montante acumulado ao longo dos anos. Assim, os cidadãos devem ser orientados sobre os riscos e impactos de utilizar essa estratégia, a fim de evitar decisões financeiras impulsivas e prejudiciais.
Um dos principais benefícios dessa modalidade é proporcionar acesso ao crédito mais barato. Para isso, é preciso fazer uma avaliação das instituições financeiras, para decidir quais são os empréstimos com condições favoráveis aos clientes. Escolher a primeira opção, sem realizar mais consultas, pode levar a uma decisão errada e com consequências ruins.
A intenção do projeto do governo é reduzir a taxa de juros elevados aos consumidores, mas é preciso ficar atento para não cair em empréstimos que podem comprometer bens materiais. Não é recomendado utilizar uma propriedade como forma de assegurar que o fornecedor do empréstimo vai receber o valor devido, pois se o tomador não conseguir pagar, ele vai acabar perdendo o imóvel. Se consumidor não fizer um bom planejamento, ele pode se perder no processo e acabar com dívidas desnecessárias.