Ricos estão mais ricos no Brasil; veja os dados

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Em um cenário econômico marcado por desafios, uma recente pesquisa revela uma tendência alarmante no Brasil: a concentração de renda entre os mais ricos atinge níveis recordes. Conduzido pelo renomado economista Sérgio Wulff Gobetti, o estudo, divulgado pelo Observatório de Política Fiscal do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), destaca o crescente abismo entre os estratos sociais. Vamos explorar os dados dessa pesquisa para entender como a renda dos mais ricos está se distanciando rapidamente da média da população.

Em um cenário econômico marcado por desafios, uma recente pesquisa revela uma tendência alarmante no Brasil: a concentração de renda entre os mais ricos atinge níveis recordes.
Desigualdade (Instagram/Reprodução)

Concentração de renda: uma ascensão veloz

Os números reveladores

Ao analisar a evolução da renda nos últimos anos, percebe-se que os mais ricos experimentaram um crescimento duas a três vezes superior à média dos 95% restantes da população brasileira. Este fenômeno sugere uma consolidação da concentração de renda no topo da pirâmide econômica, possivelmente atingindo um novo recorde histórico.

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Os estratos e suas diferenças

Dividindo a população adulta em diferentes estratos de renda, o estudo destaca que quanto maior o nível de riqueza, maior a concentração de renda. Num período de cinco anos, que incluiu os desafios impostos pela pandemia, a média geral de crescimento de renda foi de 33%. No entanto, entre os milionários do 0,01% mais rico, esse crescimento alcançou notáveis 96%.

Participação dos mais ricos na renda total

A pesquisa revela que a porcentagem total da renda apropriada pelos 1% mais ricos aumentou de 20,4% para 23,7% entre 2017 e 2022. Desse acréscimo, mais de quatro quintos pertencem ao 0,1% mais rico, um grupo composto por 153 mil adultos, cuja renda média mensal ultrapassa os R$ 441 mil em 2022.

A necessidade de mudanças

Mudanças articuladas

Diante desse cenário desafiador, Rodrigo Orair, diretor da Secretaria Extraordinária da Reforma Tributária, destaca a necessidade de uma reformulação na tributação dos mais ricos, aliada a alterações no Imposto de Renda da Pessoa Jurídica. Ele enfatiza a importância de considerar não apenas a renda do contribuinte, mas também a tributação da empresa, propondo uma abordagem mais sistêmica para reduzir distorções na tributação da renda.

Alerta para o futuro

Os dados apresentados por Gobetti servem como um alerta crucial sobre o atual processo de reconcentração de renda no Brasil. A crescente disparidade revela a necessidade urgente de medidas que promovam equidade econômica e justiça social.

Visão esclarecedora

Em meio a uma realidade onde a concentração de renda atinge patamares preocupantes, a pesquisa de Sérgio Wulff Gobetti oferece uma visão esclarecedora. A sociedade brasileira enfrenta o desafio de buscar soluções que mitiguem essa disparidade, garantindo um futuro mais equitativo para todos. Fique conosco para acompanhar de perto as discussões e desdobramentos sobre esse tema tão crucial para o desenvolvimento do país.

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