Era REAL DIGITAL; virou DREX: qual a DIFERENÇA entre a NOVA MOEDA BRASILEIRA e o PIX?
Nova moeda pretende mudar muita coisa na economia brasileira. Saiba como ela vai funcionar e qual a diferença dela para o Pix.
No Brasil, existem diversos métodos de pagamento disponíveis para transações comerciais e financeiras. Alguns dos métodos mais comuns de pagamento no país incluem o dinheiro físico, representado pelas notas e moedas, os cartões de crédito, que são muito populares e amplamente aceitos em estabelecimentos comerciais e o Pix, que foi criado para facilitar as transações financeiras entre pessoas e empresas, sem precisar do dinheiro em espécie ou cartão.
O Pix está disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana, incluindo feriados, o que é uma grande vantagem em relação aos meios de pagamento tradicionais, que geralmente têm horários de funcionamento limitados. Porém, outra moeda foi lançada e nomeada na segunda-feira (7), ela promete trazer novidades para a economia. Veja a seguir qual diferença entre ela e o Pix.
Nova moeda
O nome do novo real digital foi revelado pelo Banco Central na segunda-feira (7). Ele vai se chamar Drex. A nova moeda deve ser lançada até o final de 2024 e apesar de ser semelhante ao Pix, por também apresentar meios de pagamentos digitais, eles apresentam várias diferenças. O Drex ainda está em fase de testes e não tem um cronograma oficial de lançamento. Esse trabalho está sendo discutido pelo Banco Central há muitos anos, mas o projeto só foi lançado em 2021.
O lançamento do Drex também está prevendo a possibilidade de comprar e vender títulos públicos, em parceria com o Tesouro Nacional. Assim, será possível comprar e vender esses títulos a partir do real digital. A chegada da nova moeda vai trazer novos serviços financeiros como contratos inteligentes, que vão poder ser realizados de forma online. O Drex também vai poder ser usado para empréstimos, investimentos e seguros.
A primeira diferença entre o Drex e o Pix, é que o Pix é um sistema de transação instantânea e já o Drex é a própria moeda real em si. Dessa forma, o Pix é a maneira pela qual se transfere dinheiro e o Drex é o próprio dinheiro que está sendo transferido. A nova moeda também vai poder ser utilizada para fazer Pix e a realizar pagamentos com outras modalidades. Outra diferença eles é que a nova moeda vai ter um custo para ser utilizado. Porém, os custos das operações financeiras vão ser diminuídas com o Drex.
O responsável pela iniciativa, Fabio Araújo, falou que a expectativa é que a nova moeda consiga oferecer uma variedade maior dos produtos sistemas financeiro que já existem, atendendo de forma mais específica as necessidades dos brasileiros e com o custo mais baixo. A ideia é que os usuários de aplicativos de instituições financeiras consigam ter acesso na própria plataforma aos benefícios do Drex.
Dinheiro digital
O dinheiro digital, também conhecido como criptomoeda, é um dos maiores avanços tecnológicos, transformando o cenário financeiro global de várias maneiras. Diferente das moedas tradicionais emitidas por governos e bancos centrais, as moedas digitais são baseadas em tecnologias descentralizadas, como a blockchain, que permitem transações diretas, seguras e transparentes sem a necessidade de intermediários.
Uma das principais vantagens do dinheiro online é a sua acessibilidade global. Ao contrário do sistema financeiro tradicional, onde muitas pessoas ainda são excluídas devido à falta de acesso a bancos ou infraestrutura financeira, as moedas digitais podem ser utilizadas por qualquer pessoa com acesso à internet. Isso abre portas para inclusão financeira de bilhões de pessoas ao redor do mundo.
Além disso, as transações com moedas digitais são frequentemente mais rápidas e baratas em comparação com as transações tradicionais de dinheiro nos bancos. Enquanto transferências internacionais podem levar dias e cobrar altas taxas, as transações de criptomoedas podem ser concluídas em minutos, independentemente da localização geográfica dos envolvidos.
A evolução das moedas digitais ainda é uma jornada em andamento, e à medida que a tecnologia amadurece e os desafios são superados, se pode esperar que ela se integre cada vez mais à vida cotidiana das pessoas. No entanto, como qualquer inovação, é importante abordar cuidadosamente as implicações sociais, econômicas e políticas dessas mudanças para garantir que a revolução financeira seja inclusiva, segura e sustentável para todos.