Como se APOSENTAR com o TETO MÁXIMO através do INSS? Aprenda agora

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Receber benefício do INSS traz vantagens para quem só possui a previdência como renda. Saiba como é possível conseguir receber o teto máximo.

O direito de se aposentar é regulamentado pelo sistema previdenciário do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Para se aposentar por idade, o trabalhador deve ter no mínimo 65 anos de idade, no caso dos homens ou 60 anos de idade, se forem mulheres, além de um tempo mínimo de contribuição ao sistema previdenciário, que varia de acordo com o regime que a pessoa escolher. Os requisitos são de 35 anos de contribuição para homens e 30 anos para mulheres.

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O processo de aposentadoria no Brasil envolve o cálculo do valor do benefício, documentação necessária e outros detalhes que podem variar de acordo com a situação individual do segurado. Veja abaixo como conseguir receber o valor máximo do INSS ao se aposentar.

Idosos (FreePik/Reprodução)

Teto máximo do INSS

O benefício previdenciário é calculado com base nas contribuições feitas ao longo da vida laboral do segurado. O valor considerado para esse cálculo é a média dos salários de contribuição desde julho de 1994 até o momento do requerimento. Portanto, a primeira dica para atingir o teto máximo é contribuir com valores elevados ao longo da carreira.

Atualmente, a média do valor do teto está em R$ 6.953,83. Para conseguir obter esse dinheiro é necessário que segurado tenha o índice de cálculo do benefício de 100% sobre sua média salarial. Esse valor é calculado levando em consideração o tempo de contribuição da pessoa. De acordo com o INSS, um homem precisaria ter um índice de 108% em 44 anos de previdência e as mulheres deveriam ter 106% dentro de 38 anos de contribuição.

Outra estratégia importante para alcançar o teto máximo é continuar contribuindo mesmo após atingir o tempo mínimo necessário para a aposentadoria. Isso ocorre porque o cálculo da média dos salários de contribuição considera os últimos 80% dos maiores valores. Portanto, continuar trabalhando e contribuindo pode elevar essa média, resultando em uma aposentadoria mais vantajosa.

Uma medida que pode ser adotada é a busca por períodos de contribuição adicionais. Isso pode incluir o pagamento de contribuições em atraso, a averbação de tempo de serviço em atividades especiais ou o aproveitamento de períodos de trabalho no exterior. Essas ações podem aumentar o tempo de contribuição e, consequentemente, o valor da aposentadoria.

Comprovar mais tempo de contribuição

Existem outras maneiras de comprovar mais tempo de contribuição ao INSS, além do emprego formal com carteira assinada ou autônomo. A primeira forma é através do tempo de aluno aprendiz. Se foi um aluno que recebia algum benefício em um curso profissionalizante, é possível colocar esse tipo de estudo dentro da contribuição da aposentadoria. Essa medida também vale para seminaristas e bolsistas.

Outra maneira é através de trabalho temporário. Ao ter um emprego temporariamente em algum local é possível colocar esse período na contagem da aposentadoria. A comprovação desse trabalho pode ser feita a partir de carimbos na carteira de trabalho, na parte de anotações gerais, onde é notificado quando e onde foi realizado o trabalho temporário.

Aquelas pessoas que trabalharam antes de completar 16 anos em um emprego remunerado podem usar isso na contribuição do INSS. O trabalho infantil e na adolescência foi incluído como parte da previdência da aposentadoria desde 2019. Para comprovar essas atividades é preciso ter provas, como recibos de pagamento e fotografias da época do trabalho.

Caso não tenha registros de períodos em que trabalhou em algum local, é possível tentar obter um atestado de tempo de serviço ou contracheques antigos de empregadores para comprovar seu tempo de trabalho. Se encontrar dificuldades, pode ser útil consultar um advogado previdenciário para orientação específica sobre seu caso.

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