Mudanças no PIX e no CARTÃO DE CRÉDITO: o que se altera para VOCÊ?

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No cenário atual, tanto o PIX quanto os cartões de crédito passarão por mudanças, impulsionando transações financeiras mais eficientes e seguras para os usuários.

Sendo métodos de pagamento, tanto o PIX quanto os cartões de crédito, desempenham papéis essenciais na modernização e praticidade das transações financeiras. O PIX, revolucionou a maneira como as pessoas transferem dinheiro, proporcionando agilidade. Por outro lado, os cartões de crédito há muito tempo são pilares do sistema financeiro, permitindo que os consumidores façam compras e paguem posteriormente, além de oferecerem benefícios como programas de recompensas.

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Imagem: Fizkes / Shutterstock

Mudanças no Pix

Para mitigar a questão da inadimplência entre a população, autoridades do governo federal e o Banco Central (BC) estão em processo de análise de ajustes tanto no Pix quanto nos cartões de crédito, com o intuito de introduzir e remover funcionalidades apropriadas.

No contexto do Pix, destacam-se ajustes substanciais, incluindo a viabilidade de incorporar uma opção de pagamento a crédito. Essa medida visa remodelar o sistema de pagamentos para se configurar como uma alternativa equiparável aos cartões e aos procedimentos de empréstimo.

Ainda que essa modalidade não ostente um status oficial sancionado pelo BC, instituições bancárias e empresas de tecnologia financeira já estão progressivamente implementando essa opção em território nacional. Paralelamente a essa atualização, vislumbra-se a potencialidade de efetuar liquidações de boletos e a realização de débitos automáticos através da plataforma Pix.

Mudanças no cartão de crédito

No âmbito das mudanças referentes ao cartão de crédito, está em discussão uma série de medidas, especialmente direcionadas à redução das taxas de juros. As taxas de juros cobradas no sistema de rotativo dos cartões são atualmente as mais elevadas do mercado, atingindo o índice de, 437% ao ano.

Quando os clientes não conseguem quitar integralmente sua fatura, ou realizam apenas um pagamento parcial, eles automaticamente ingressam no sistema de rotativo. Uma solução em debate envolve o fim do sistema de rotativo, com a migração automática das dívidas para planos de parcelamento. Essa abordagem tem sido objeto de discussões entre o governo e a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs).

Caso o sistema de rotativo permaneça, uma possível alternativa é a aplicação de um teto nos juros, alinhando-os aos níveis do cheque especial. Além disso, considera-se a viabilidade de extinguir ou restringir o parcelamento sem juros, visando conter o consumo desordenado que frequentemente impulsiona a inadimplência.

Empresários do setor varejista recebem com otimismo as potenciais inovações do Pix. Entretanto, expressam preocupações diante das deliberações em torno das mudanças no cartão de crédito.

Observe algumas das mudanças que poderão ocorrer:

Pix automático

Essa ferramenta representará uma versão aprimorada do débito automático, que atualmente funciona por meio de convênios entre os bancos e os prestadores de serviços. Com o PIX automático, o procedimento de pagamento acontecerá de maneira direta.

Essa inovação poderá ser empregada para quitar serviços de streaming, contas telefônicas, despesas de consumo e inclusive para aquisições parceladas.

BolePix

Essa representará uma variante da solução do Banco Central para o boleto bancário. Ela emula o formato do boleto, onde o QR Code assume a aparência de um boleto convencional, permitindo que o consumidor utilize o Pix como meio de pagamento. A quitação será processada de maneira instantânea.

Pix Garantido

O Banco Central também encontra-se em processo de desenvolvimento do Pix Garantido, uma iniciativa que permitirá o parcelamento de pagamentos via Pix, assegurando ao vendedor o recebimento garantido.

Dessa forma, conforme as palavras do diretor do Banco Central, Renato Dias de Brito Gomes, o consumidor concluirá a aquisição e o vendedor se conectará com as instituições financeiras que viabilizarão a opção de crédito para a finalização do pagamento através do Pix.

Apesar disso, conforme Gomes explicou, embora essa solução tenha potencial para impulsionar a concorrência nas transações de crédito, os detalhes precisos do desenvolvimento ainda não estão completamente definidos, o que levou a instituição a adotar uma postura mais cautelosa para observar o desdobramento do projeto. Contudo, a iniciativa é recebida positivamente.

Taxa extra

Além de explorar opções para a diminuição das taxas no sistema de rotativo. O grupo de trabalho estabelecido pelo governo federal neste ano está igualmente examinando a viabilidade de impor uma taxa adicional nos cartões de crédito, com o propósito de desencorajar compras excessivas divididas em inúmeras prestações.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, esclarece que essa medida não implica na eliminação do parcelamento sem juros, mas sim em uma abordagem para regular o padrão de consumo.

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) assegura não haver intenção de suprimir o parcelamento sem juros no país.

Rotativo

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, levantou a possibilidade de eliminar o sistema de rotativo no cartão de crédito, afirmando, recentemente, que essa direção estava ganhando força nas discussões de estratégias para conter as elevadas taxas de juros nessa modalidade.

Conforme suas declarações, indivíduos que não efetuassem o pagamento integral da fatura seriam automaticamente redirecionados para o crédito parcelado, o qual apresentaria uma taxa em torno de 9% ao mês.

Enquanto isso, no congresso, está em análise a perspectiva de fixar limites nos juros, caso o setor não adote medidas de autorregulação. Essa medida contemplaria um teto equiparado ao nível do cheque especial, que mantém uma taxa anual máxima de 151,8% (equivalente a 8% ao mês).

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