Senado toma decisão IMPORTANTE sobre a PREVIDÊNCIA PRIVADA
Financiamento garante uma renda complementar para ser utilizada no futuro, pelos contratantes. Saiba qual é a nova decisão.
A previdência privada é um tipo de investimento de longo prazo cujo objetivo é garantir uma renda extra no futuro do beneficiário, além da aposentadoria oferecida pelo governo. Ela funciona através da contratação de um plano de previdência com uma instituição financeira, como bancos ou seguradoras. Ao contratar um plano deste, o investidor escolhe o valor das contribuições mensais, o prazo de investimento e para que fundos ele será aplicado.
No cenário atual, as decisões tomadas pelo Senado causam um impacto significativo na vida dos brasileiros e na economia do país. A previdência privada desempenha um papel fundamental no planejamento financeiro do Brasil e qualquer mudança deve ganhar atenção. Recentemente, uma decisão importante foi tomada pelo Senado em relação à previdência privada. Confira o que foi decidido.
Decisão do Senado
O Senado divulgou que a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou a garantia de empréstimos com os valores investidos em planos de capitalização, seguros e previdência privada. O objetivo da ação é garantir que aqueles que procurarem um empréstimo, possam ter garantias de baixo risco e diminuir a possibilidade da taxa de concessão ao adquirir ele, segundo o relator, Rogério Carvalho (PT-SE).
O projeto passou por votação na Câmara, antes de chegar ao Senado. 318 votos foram a favor da medida e 31 foram contra. Aqueles que estão contra a ação, relataram que o projeto pode aumentar o número de dívidas nas famílias. Os que votaram a favor, disseram que a proposta pode dar a oportunidade e possibilidades de aumento de crédito e condições melhores para quem deseja contratar um empréstimo.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, relatou sobre a positividade com o projeto. Ele comentou que liberar essa medida diminuirá os casos de inadimplência e estimular ofertas de crédito que venham com juros mais baixos. O fato das pessoas terem mais oportunidade de conseguir uma renda extra, vai rebaixar o número de endividados, já que vão ter mais dinheiro para pagar o que deve.
A decisão do Senado em relação à previdência privada tem o potencial de trazer diversos efeitos para os investidores e para o mercado como um todo. A regulamentação do projeto pode aumentar a confiança dos que participam da previdência, incentivando mais pessoas a aderir a esses plano e a fazer investimentos de longo prazo.
Uso da previdência privada
Além da aposentadoria, a previdência privada também pode ser utilizada para outros objetivos financeiros, como educação dos filhos, compra de imóveis ou complementação de renda em caso de necessidade. Este meio garante que no futuro, vai existir um fundo de garantia que pode ser essencial para um projeto de vida maior.
A previdência privada é divida em dois projetos: o Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e a Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL). A principal diferença entre eles está na forma como o imposto é calculado e cobrado sobre cada um dos rendimentos.
No PGBL, pode ser descontadas as contribuições do Imposto de Renda até um limite de 12%, em relação a renda bruta anual. Entretanto, no momento que o contratante faz resgate do benefício, o imposto despenca sobre o valor total acumulado. O VGBL, não tem as contribuições descontadas do Imposto de Renda, mas o imposto diminui apenas sobre os rendimentos no momento que ocorre o recebimento do benefício. Assim, o investidor paga o imposto apenas sobre os rendimentos acumulados.
É recomendado analisar cuidadosamente as características do plano, como taxas de administração, carregamento e rentabilidade, além de considerar os objetivos financeiros e o perfil de risco antes de contratar uma previdência privada. Uma forma de buscar informações, é se prontificar com instituições financeiras e, se necessário, contatar o auxílio de um profissional especializado em investimentos.
